O Desafio de Redação do Diário entra em sua reta final. Restam poucas escolas para a aplicação da redação, cujo tema é Crack, Tô Fora! Quem se envolveu diretamente na produção dos textos, aplaude a iniciativa, que levou para a sala de aula epidemia tão preocupante que está ceifando vidas e mais vidas neste País, principalmente jovens.
Mas causou-me estranheza saber que vários estabelecimentos de ensino preferiram ficar de fora dessa mobilização social, alegando, em argumentação frágil, que o assunto ‘drogas’ é espinhoso demais para discutir com os alunos. O quê? Espinhoso? Melhor espinhoso agora do que trágico amanhã, senhores professores. As crianças, desde a mais tenra idade, têm o direito de se instruída e informada sobre o perigo das drogas, sobre a presença de malfeitores travestidos em papel de bonzinhos e amigos, que têm por hábito rondarem os colégios à procura de alunos ingênuos.
Deixar o tema fora da sala de aula tornar-se uma blindagem imbecil, que faz crer que o educador, que assim age, está mais preocupado em não ‘perder tempo’ com seus alunos, esclarecendo tudo sobre esse mundo marginal das drogas, que consome família, amigos, institui a violência e a criminalidade no seio social e mata seu viciado e entes queridos.
Pena que tenham agido assim e rezem para seu aluno, cerceado do conhecimento sobre essa epidemia incontrolável na sociedade brasileira, não faça mais uma vítima e esvazie mais uma cadeira dentro da classe.
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