sábado, 16 de outubro de 2010

A MORTE SEMPRE POR PERTO





Estudantes participantes do 4º Desafio de Redação têm questionado o desfecho do gibi educativo que estão recebendo dos organizadores, que relata a história de um adolescente que caiu nas drogas e, antes de sucumbir com uma overdose de crack, conseguiu ter um lampejo de consciência e pediu ajuda aos pais. Para eles, o rapaz deveria ter morrido, justamente para chocar que lê o HQ e jamais pensar em colocar qualquer tipo de droga na boca. Estão certos eles com essa preocupação, mas devemos levar em consideração que todos os dependentes químicos merecem uma chance de retomar a vida, por isso, o gibi traz a moral da história: estenda a mão a quem pede ajuda, pode ser que consigamos salvar uma vida.

Isso não significa que todos que, por ventura, enveredam pelo caminho das drogas, sejam salvos. Muitos morrem de overdose, ou acabam entrando para a criminalidade, assaltando, matando e até morrendo à procura de uns trocados para adquirir mais pedras.

Já mostramos aqui o alerta que toda a mídia tem feito sobre a disseminação de nossos jovens pelo crack. Até a novela das 9h da TV Globo vem explorando o tema como forma de conscientizar a juventude e alertar, tanto sociedade quanto autoridades, a iniciar maciça corrente de combate ao tráfico e de ajuda médica a seus dependentes químicos. A ficção e a realidade agora se misturam, mas a vida nem sempre reserva final feliz para quem mergulha nesse poço de difícil volta.

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