quinta-feira, 30 de setembro de 2010

PT x PSDB = prejuízo ao dependente

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, participa, nesta sexta-feira (1 de outubro), do lançamento do projeto Consultório de Rua, iniciativa estratégica de ampliação do acolhimento e acesso para usuários de drogas em situação de vulnerabilidade social. O evento acontece em São Bernardo. O Consultório de Rua consiste em equipes que realizam atividades e intervenções psicossociais e educativas nas ruas, junto aos usuários de drogas. As equipes contam com insumos para tratamento de situações clínicas comuns, além de preservativos, cartilhas e material instrucional, curativos e medicamentos de uso mais frequente. O projeto é destinado às pessoas em abuso de álcool e outras drogas, que estejam fora das instituições e/ou em situação de rua, visando melhorar a qualidade de vida por meio de atividades de promoção da saúde e prevenção a doenças.

Segundo o Ministério da Saúde, em todo o Brasil existem 35 Consultórios de Rua em funcionamento como projeto-piloto, totalizando R$ 3,5 milhões em investimentos. Louvável a iniciativa do MS, mas é muito pouco para a imensidão de dependentes químicos que temos no País. E anotem isso: com o CAPS-AD, a Prefeitura de São Bernardo vai romper convênio coma Clínica Lacam, recentemente instalada na cidade e que funciona conveniada com o governo do Estado. Não precisa explicar o porquê do futuro rompimento, não é mesmo? PT de um lado, PSDB do outro. Nessa queda-de-braço, quem perde é o dependente. Infelizmente, razões partidárias pesam mais forte do que a união no combate à esse epidemia. Que pena!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ninguém fala nada




Incrível como nossos políticos perdem grandes chances de conquistar a confiança do brasileiro. É de conhecimento de todos a epidemia toxicológica que contamina boa parcela da população, principalmente os jovens, que estão cada vez mais reféns dos traficantes. Estes, por sinal, estão matando nossos adolescentes imaturos, oferecendo-lhes doses letais de drogas. A pior delas, o crack, está disseminando a saúde dessa geração futura. E onde estão as propostas governamentais daqueles que querem dirigir o País ou o Estado de São Paulo?

Ninguém, absolutamente ninguém, tem um plano de ação urgente para minimizar o crescente avanço do crack na sociedade juvenil. Todos falam de economia, pré-sal, pedágio, mas de combate ao tráfico, nenhuma palavra. Prometem aumento do efetivo policial, brigam pela situação salarial de nossos homens da segurança, progressão continuada na Educação ou ProUni, mas se comprometer com mais recursos para a Saúde e, principalmente, para o custeio no tratamento a dependentes químicos, ah, sim, não falam. Deve ser porque nossos jovens estão tão encharcados de pó que, com cerébro torrado pela droga, não são eleitores fiéis.

Enquanto isso, cada dia surge uma notícia de morte por overdose. Recentemente, aqui no Grande ABC, um jovem de 24 anos morreu em consequência do crack. Se ele, filho de personalidade de posse de São Bernardo, não conseguiu bancar o tratamento, imaginem os períféricos adolescentes de pé no chão. A juventude está morrendo, a epidemia avança e nenhum candidato fala nada. Nossos políticos não pensam no futuro. Olham apenas o presente, o presente imediato, ou seja, apenas o próximo dia 3. Lamentável, senhores candidatos!!!

domingo, 26 de setembro de 2010

CHEGA DESSA CENA!


Chega dessa cena!!! Nossa juventude está morrendo. Precisamos salvá-la. O Brasil está alarmado com o crescimento do crack e com o poder que tem de destruir o usuário e sua família. Primo pobre da cocaína, mas muito poderoso, o crack está associado a desgraça, causa sofrimento, degradação e... morte.

Sua composiçao compromete rapidamente a saúde do dependente, por isso, essa epidemia exige resposta rápida das autoridades. O combate incisivo é fundamental, mas não se deve levar em conta apenas o aspecto da segurança pública. É preciso criar mais ações de políticas públicas que abracem os jovens oferecendo-lhes estudo, lazer e emprego.

Também a sociedade tem de fazer a sua parte. Artistas, atletas, professores, profissionais liberais, religiosos, enfim, todos, vamos abraçar essa causa e salvar nossa juventude, antes que ela seja consumida pela droga. É hora do grito: Crack, Fora!