sábado, 9 de outubro de 2010

NOVELA MOSTRA A DURA REALIDADE

Vários dos participantes do 4º Desafio de Redação do Diário têm questionado o destino do personagem principal do gibi distribuído em sala de aula, que consegue se recuperar da dependência química e passa a ajudar outros viciados à retornarem à vida. Argumentam que o estudante deveria morre no final, ficando como alerta a todos que o crack mata. É verdade, toda e qualquer droga acelera o fim da vida, mas nossa proposta é evitar isso, fazendo com que sensibilizemos as autoridades governamentais e a sociedade para que estendam a mão a quem precisa de ajuda.

Muitos dos que caíram nesse mundo de trevas conseguiram receber apoio e hoje estão de volta ao convívio social. Gente famosa serve de exemplo disso. Dinei, Casagrande, Fábio Assunção, Vera Fischer e tantos outros, personalidades ou anônimos, estão aí desenvolvendo seu trabalho e se doando um pouco para aqueles que necessitam de ajuda.

Na televisão, Cauá Reymond, talvez, interprete seu mais significativo personagem e tem chocado pais, irmãos, amigos e todo seu País com seu Danilo, ex-atleta que caiu no crack e hoje, na ficção, está no escuro, mergulhado na alucinação e nas mãos de traficantes. O autor de Passione, Silvio de Abreu, sempre costuma em seus folhetins trazer um alerta social. Na atual novela, faz o mesmo e expõe as feridas de uma família que não sabe lidar com a dependência química do filho e mal sabe identificar onde o problema começou.

Estejam certos, entretanto, que Danilo vai sobreviver na novela, com ajuda de mãe, irmão, médicos, enfim, da sociedade que o vê definhar e estenderá sua mão ao rapaz. Aliás, estudantes, essa é a proposta do Desafio de Redação: levar o tema crack para a sala de aula e para dentro de casa, para que todos olhem com mais afeto e atenção para os nossos jovens dependentes e, juntos, todos nós possamos trazê-lo de volta à vida.

Um comentário:

  1. Faz tempo que essa droga saiu das ruas do centro, periferia, favelas e alcançou casas e condomínios de luxo da nossa sociedade. Ela não escolhe raça, sexo nem "nível" social. A degradação humana é a mesma. Quem sabe apresentando um caso desses no núcleo de família rica na novela, depois de 20 anos de uma terrível epidemia, as "autoridades" comecem a tomar medidas mais precisas de prevenção e combate.
    Parabéns pela iniciativa no blog.

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